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Amazônia

Aproximadamente 70 mil espécies de animais e vegetais do Estado podem entrar em extinção antes mesmo de serem catalogadas pelos biólogos, em razão do desmatamento. A constatação é de um estudo do ambientalista Paulo Bastos, especialista em biodiversidade amazônica.

Conforme a análise do ambientalista, quando uma área da mata é devastada, espécies únicas que só viviam no local deixam de existir. “Apenas 30% da biodiversidade do Amazonas foi catalogada. Não temos como medir quantas espécies já foram extintas com o desmatamento”, afirmou.

O biólogo avalia que o principal motivo para o desmatamento ilegal avançar no Estado é a agropecuária e não a exploração de madeira. “Em todo Brasil observamos que fazendeiros desmatam áreas de preservação para fazer pasto para o gado. A venda de madeira ilegal ainda contribui para as queimadas, mas a exigência do selo verde para a exportação, que comprova que a madeira é de reflorestamento, inibe a ação dos criminosos ambientais”, afirma o pesquisador.

Paulo afirma que os recursos naturais das florestas podem ser revertidos em bens para a sociedade de forma sustentável, sem prejudicar a flora e a fauna. “O Brasil ainda não conhece o potencial biofarmacêutico da Amazônia. A cura para várias doenças pode estar aqui”.

Segundo Paulo, além das leis de combate ao desmatamento ilegal, a conscientização da população é fundamental para a solução do problema. “É importante envolver toda a sociedade na preservação do meio ambiente. As pessoas precisam saber que ao jogar uma simples latinha de refrigerante no Igarapé do São Jorge estão contribuindo para a destruição de parte da nossa cidade”. 

 
  
Fonte: Diário do Amazonas

2 comentários:

Tassia Sandes disse...

amiga eh um caso serio... nossa Amazonia esta diminuindo cada vez mais...

Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come.

Paula Coelho disse...

Pois é amiga!
eu amo esse texto *-*

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